Pesquisar este blog

quarta-feira, 24 de abril de 2024

 Helicóptero de ataque e reconhecimento concorre no programa FARA do Exército dos EUA

Segundo a Bell, o protótipo do Invictus está 90% concluído (Bell Helicopter)

Conhecido anteriormente somente por ilustrações conceituais, o helicóptero militar Bell 360 Invictus ganhou forma. A fabricante norte-americana divulgou nesta semana as primeiras imagens do protótipo da aeronave, que concorre no programa FARA (sigla em inglês para Futura Aeronave de Ataque e Reconhecimento) promovido pelo Exército dos Estados Unidos.

Pelo Twitter, a Bell Helicopters informou que está “progredindo constantemente” na construção do protótipo do Invictus, cuja montagem está 90% concluída. O primeiro voo do aparelho é esperado para ocorrer até o fim deste ano, a tempo do modelo participar das provas iniciais do programa FARA contra o concorrente projetado pela Sikorsky, o Raider X.

Enquanto o Invictus não decola, a Bell apresentou algumas das capacidades do novo helicóptero. Nas imagens recém-divulgadas, o aparelho é apresentado armado com um canhão de 20mm e oito mísseis ar-superfície, incluindo quatro AGM-179 JAGM, um dos mais recentes do arsenal dos EUA.


O Invictus é projetado para voar a 330 km/h (Bell Helicopter)

As imagens também mostram o compartimento escamoteável de armamentos do Invictus, um recurso que melhora a performance aerodinâmica da aeronave e reduz sua assinatura radar. Outro destaque é a torre frontal com um sensor infravermelho FLIR.

De acordo com o fabricante, o Invictus é projetado para voar a velocidade de cruzeiro de 330 km/h e terá um raio de combate de 250 km. O aparelho ainda conta com controles 100% fly-by-wire e asas que fornecem uma sustentação equivalente a cerca de 50% do peso do helicóptero em velocidades moderada e alta.

Proposta da Sikorsky, o Raider X tem uma concepção com rotores contrarotativos e um motor pusher (Sikorsky)

O programa FARA busca um substituto para os helicópteros de reconhecimento e ataque leve Bell OH-58 Kiowa, versão militar do famoso Bell 206 que foi aposentado pelo Exército dos EUA em 2018. A previsão do Pentágono é que o 306 Invictus ou o Raider X entre em serviço em 2028

Novo helicóptero militar da Airbus tem foco em disponibilidade

 

0
Compartilhamentos
136
Visualizações
Desenvolvido sob o programa Hélicoptère Interarmées Luger (HIL), e derivado do helicóptero civil Airbus H160, o H160M Cheetah pretende substituir cinco modelos diferentes de helicópteros de apoio agora em serviço com os militares franceses. (Foto: Airbus Helicopters)

A Ministra das Forças Armadas Francesa, Florence Parly, participou juntamente com a Direção Geral de Armamentos (DGA) do primeiro trabalho de desenvolvimento do futuro helicóptero leve conjunto Guépard (Cheetah).

O Cheetah é uma versão militarizada do helicóptero H160 da Airbus Helicopters, a mais recente adição à sua gama civil. Equipará os três serviços com um único modelo para substituir cinco diferentes atualmente em serviço (Gazelle, Alouette III, Dauphin, Panther e Fennec).

Florence Parly anunciou, em maio de 2019, sua decisão de acelerar o programa para permitir as primeiras entregas a partir de 2026, dois anos antes do cronograma inicial.

A agência francesa de compras de defesa (DGA), em 30 de dezembro de 2019, concedeu à Airbus Helicopters e à Safran Helicopter Engines os contratos de pré-desenvolvimento para a militarização do H160. Trata-se, em particular, da adaptação da aviônica, sensores e cabine para permitir a realização de missões militares, inclusive para navios da Marinha Francesa.

Em conjunto com as equipes militares francesas, a DGA continua a definir os requisitos de desempenho e características do Cheetah e seu sistema de suporte. O lançamento em larga escala do programa está previsto para 2021.

Todos os envolvidos no projeto – DGA, Departamento de Manutenção de Aviação (DMAé), serviços armados, Airbus Helicopters e Safran Helicopter Engines – continuam em paralelo seu trabalho de preparação para apoiar e manter o H160.

A existência de uma única frota de helicópteros para os três serviços deve permitir uma organização de apoio eficiente e otimizada.

O Cheetah, cujo modelo em escala real foi apresentado pela primeira vez em junho de 2019 no Paris Air Show em Le Bourget, substituirá os Gazelle do Exército francês, os Aloquete III, Dauphin, Panther da Marinha Francesa, e os Fennec operados pela Força Aérea Francesa.

Graças à sua modularidade e versatilidade, o Cheetah permitirá que as forças armadas realizem uma ampla variedade de missões em uma estrutura nacional ou intermediária. Assim, garantirá as missões de reconhecimento armado, apoio aéreo, infiltração de forças especiais ou evacuação médica no Exército.

Realizará também missões antigas, de proteção da força naval, de inteligência e de resgate marítimo na Marinha Francesa. Por fim, realizará missões de proteção, busca e salvamento, inteligência e até de penetração profunda para força aérea

Z-20 será o helicóptero militar mais produzido da China

 

Espera-se que o mais recente helicóptero utilitário tático comissionado e totalmente feito na China, o Z-20, se torne o helicóptero mais produzido do país entrando em serviço não apenas com o Exército Chinês, mas também com as forças aéreas, navais e policiais armadas do país, com mais perspectivas de vendas de exportação, disse o projetista-chefe do helicóptero.

O Z-20 pode desempenhar um papel semelhante ao UH-60 Black Hawk nas forças armadas dos EUA e atingir um número de entregas semelhante ao do helicóptero dos EUA, previram analistas no dia 19 de novembro.

O helicóptero Z-20 será produzido em série e servirá no Exército de Libertação Popular (PLA), bem como na Força Aérea, na Marinha e na Polícia Militar do Povo, podendo até servir no exterior em breve, Deng Jinghui, disse o designer-chefe do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Helicópteros da China, da estatal Aviation Industry Corp of China, na China Central Television (CCTV).

Quando o Z-20 estava em fase de projeto, a ideia era que ele se tornasse um helicóptero utilitário de médio porte com amplos cenários de aplicação, assim como a série UH-60 Black Hawk dos EUA, que está em serviço com vários ramos militares dos EUA, disse Wang Ya’nan, especialista em aviação militar e editor-chefe da revista Aerospace Knowledge de Pequim, ao Global Times.

Em termos de tarefas de transporte tático, o Z-20 pode entregar rapidamente equipamentos, mercadorias e pessoal de combate, ou resgatar os feridos da linha de frente. Ele também pode operar em navios de guerra, incluindo navios anfíbios de desembarque e porta-aviões, disse Wang, observando que o helicóptero pode ser modificado em variantes de missões especiais para guerra antissubmarino, patrulha e tarefas de reconhecimento.

Deng disse que espera que o Z-20, o helicóptero de quarta geração da China que representa o mais alto nível tecnológico do país, se torne o tipo de helicóptero mais produzido no país e permaneça em serviço por muito tempo.

Em termos de entregas, o Z-20 poderia atingir um nível semelhante ao UH-60, previu Wang, observando que cerca de 2.000 a 3.000 unidades podem ser fabricadas.

A reportagem da CCTV também revelou que o Z-20 foi testado em ambientes hostis, incluindo planaltos, regiões extremamente frias e regiões com alta umidade e temperaturas antes de seu comissionamento, e o helicóptero é capaz de realizar missões em todas as áreas da China.

Z-20 naval

Mockup da versão naval do Z-20 a bordo de um destróier Type 055
Mockup da versão naval do Z-20 a bordo de um destróier Type 055

O helicóptero Z-20 fez sua estreia pública no desfile militar do Dia Nacional em 1 de outubro de 2019. No China Helicopter Development Forum de 2019, realizado no município de Tianjin no norte da China, Wang Xibao, engenheiro-chefe do AVIC Harbin Aircraft Industry Group, disse ao Global Times que a aeronave usa muitas das tecnologias mais avançadas do mundo, incluindo controles ativos de vibração, fly-by-wire, designs de rotor de baixo ruído e designs aerodinâmicos de alto desempenho para o rotor.

É também o primeiro helicóptero chinês a usar a tecnologia anti-gelo e degelo desenvolvida internamente para rotores, o que torna a China o quarto país do mundo a possuir essa tecnologia, informou a CCTV.

O Z-20 também possui motores domésticos potentes o suficiente para voar em platôs de baixo teor de oxigênio, de acordo com seus fabricantes.

Tocador de vídeo
00:00
00:54

FONTE: Global Times

Como o Irã conseguiu adquirir 66 aviões comerciais nos últimos dois anos

 


O Irã está atualmente passando por sanções do Ocidente e há a ameaça de restrições ainda mais rigorosas. No entanto, o país consegue trazer aviões comerciais para as frotas das suas companhias aéreas, repetidas vezes.

Misteriosamente, quatro aeronaves Airbus A340 desapareceram da cena no final de 2022 e reapareceram no Irã. Com várias mudanças de matrícula e através de intermediários, as aeronaves que uma vez voaram para a Turkish Airlines chegaram ao país sancionado pelo Ocidente. Desde então, os aviões estão voando para a Mahan Air.

O exemplo mostra que mesmo que as sanções visem paralisar um país e sua indústria da aviação, as companhias aéreas ainda chegam aos aviões por meio de desvios e terceiros. Aparentemente muito bem sucedido no Irã, acredita-se que a autoridade de aviação do país tenha conseguido colocar em voo 66 novos aviões que se juntaram às frotas de companhias aéreas iranianas nos últimos dois anos, de acordo com um porta-voz da autoridade para a agência de notícias Irna.

A maioria dos aviões eram jatos de longo alcance. De acordo com o jornal Tehran Times, tudo deve ganhar força novamente. Até o final do ano, as frotas de companhias aéreas iranianas crescerão em cerca de 70 aviões, de acordo com Mohammad Mohammadi-Bakhsh, chefe da autoridade de aviação.

Isso faz parte do plano de dez anos que o governo anunciou em agosto de 2022: dentro de dez anos, o Irã deve chegar em 550 aeronaves. Após o primeiro trimestre deste ano, havia cerca de 250.

“Sob as instruções do presidente Raisi, concentramos todos os nossos esforços em algumas áreas, incluindo a compra de aeronaves, a fabricação de aeronaves e o reparo de aviões aterrados”, disse Mohammadi-Bakhsh em uma entrevista na televisão, de acordo com a reportagem.

Eles também estão trabalhando para construir fábricas de aeronaves no país. Várias empresas foram encarregadas de trabalhar em novos programas de aeronaves. “Neste contexto, foram propostos três projetos com aeronaves para 50, 72 e 150 passageiros.”

Lockheed Martin conclui entregas de aeronaves Hercules para Alemanha

 


A Lockheed Martin entregou o terceiro e último avião-tanque KC-130J destinado à Força Aérea Alemã (Luftwaffe). A aeronave já foi transportada para o esquadrão franco-alemão de transporte e reabastecedores Rhein/Rhin em Évreux.

A terceira e última aeronave KC-130J, com matrícula alemã 55+06, chegou na sua base de operação sob céu nublado no dia 19 de abril, após ser transferido da fábrica da Lockheed Martin em Marietta (Geórgia).